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Candiru (Vandellia cirrhosa)

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Vamos falar hoje do peixe que para mim é o mais apavorannte, o Candiru ( Vandellia cirrhosa ). Esse peixe, nativo da bacia amazônica é um siluriforme, uma espécie de peixe gato. Algumas espécies de Candiru chegam aos 40 cm, enquanto outras ficam bem menores, com cerca de 17 cm. O terror se dá pelo hábito do peixe de invadir a uretra humana, onde permanece e precisa ser tirado cirurgicamente, pois seu espinho se prende. Eles são peixes hematófagos, e parasitam as brânquias de peixes maiores. Fui em uma cachoeira no meio da floresta amazônica estava apertadíssimo, morrendo de vontade de fazer xixi, mesmo de sunga, e cadê a coragem de ir? Foto de minha autoria Fotos: Planetcatfish.com

Tambaqui (Colossoma macropomum)

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  Vamos hoje para águas amazônicas, nadar com um peixe que percorre grandes distâncias, o Tambaqui ( Colossoma macropomum ). Esse colosso do Amazonas e Orinoco, necessita fazer sua migração para passar por diferentes teores osmóticos pelos ris que passam, assim maturando seus óvulos. Já em cativeiro é necessário utilizar hormônio retirado da hipófise, ou a reprodução não ocorre. Esse serrassalmídeo (parente das piranhas) é um peixe pacífico é muito apreciado pela sua carne, que já faz sucesso inclusive no exterior. Em Manaus há um ditado que diz “Quem come tambaqui sempre volta aqui, quem come jaraqui nunca sai daqui”. Como eu precisava terminar a faculdade, não comi jaraqui. É um peixe apreciado em aquários jumbos, mas precisa de no mínimo de 2.400 litros e não fará cerimônia em comer os peixes menores, com sua potente mandíbula e hábitos onívoros morderá tudo que encontrará pela frente. Foto: Tino Strauss Aquarismopaulista.com.br

Peixe Borboleta (Carnegiella strigata)

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  O Peixe Borboleta ( Carnegiella strigata ) dá saltos incríveis e “vôos” fora d’água. Esses peixinhos amazônicos batem as nadadeiras peitorais para dar impulso e para planar fora d’água com sua barriga bem fina e aerodinâmica. Eles vivem em grupos, tendem a ser insetívoros, se alimentando de hymenopteros, coleópteros e dípteros entre outros, e desovam em raizes de plantas de superfície, sem cuidado parental. Precisam de um aquário de no mínimo de 100 litros e grupos de pelo menos 5 indivíduos com bastantes plantas e aquários tampados, evitando que saltem fora do aquário. Foto H risto Hristov

Pirarucu (Arapaima gigas)

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  O Pirarucu ( Arapaima gigas ) é um dos maiores peixes de água doce, chegando a atingir os 3m e pesar 250 kg, retira oxigênio do ar além da água. Se alimenta de outros peixes, inclusive de piranhas. O casal faz ninhos no fundo do rio onde os ovos são depositados. Porém, ao nascerem os alevinos, o macho os guarda em sua boca e a fêmea não sai de perto. E quem se meteria a besta com um casal deste tamanho capaz de dar uma cabeçada ou um golpe de cauda poderoso? Não sou a favor de manter em aquário, mas para quem gosta, o mínimo é de 10.000 litros para esse peixão. Não é para qualquer um. Foto larepublica.pe