Conversa de Peixe

O post de hoje é sobre peixes que mudam de sexo. São mais de 500 espécies, com estratégias diferentes. Alguns nascem machos e se tornam fêmeas, outros o inverso, alguns ainda dependem da dominância dos machos, e outros ainda mudam de papel cerca de 20 vezes por dia. Dentre os que nascem fêmeas e viram machos, temos os Serranidaes (meros, garoupas e chernes), os Poecilideos (guppies, platys, espadas e molinésias), os que nascem machos e viram fêmeas (peixes palhaços), e os que nascem fêmeas e podem virar machos de acordo com a dominância, como bodiões e peixes papagaios. Também temos os que mudam de gênero várias vezes ao dia (Serranus tortugarum) e os que fazem autofecundação como o Kryptolebias ocellatus. Foto: Wikipedia

E um repost do dia dos namorados, não podia faltar o namorador mais popular dos aquários, o Guppy ( Poecilia reticulata ). Deve ser mantido na proporção de um macho e duas fêmeas, com a certeza de que em breve serão vários peixes no aquário. Foto: Tropical Fish Kepping Podem chegar a 5 cm, vivem cerca de 3 anos e o aquário deve ter o mínimo de 36 litros. A fecundação é interna e os machos são mais coloridos e possuem as caudas maiores e são menores do que as fêmeas. É aconselhável colocar peixes novos de tempos em tempos para evitar eugenia, eles tendem a voltar as cores originais se se reproduzem entre parentes por muito tempo e a cauda encurta, o que inclusive deixa o peixe mais ágil, porém menos bonito. São peixes bastante pacíficos e não devem ser mantidos com outros que tem hábito de beliscar caudas. Foto: Roman Slaboch