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Tetra Cardinal (Paracheirodon axelrodi) e Tetra Neon (Paracheirodon innesi)

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  O Tetra Cardinal ( Paracheirodon axelrodi ) e o Tetra Neon ( Paracheirodon innesi ) são duas jóias do Amazonas. Esses Maravilhosos peixinhos são extensivamente extraídos dos igarapés para suprir a demanda mundial. Contudo nos países asiáticos já se reproduzem esses peixes, que aliás são extremamente prolíficos, com bastante sucesso, havendo inclusive as variedades albinas e com cauda em véu. O Tetra Neon é um pouco menor, atingindo 3,5 a 4,5 cm no máximo, a iridescência é azul e a faixa vermelha é interrompida no meio da barriga. Já Tetra Cardinal é um pouco maior, chega a 5 cm, a iridescência é azul esverdeada e a faixa vermelha é contínua. Eles algumas vezes são atacados pela conhecida "doença do neon", que não ataca apenas neons, a plistoforose, bastante contagiosa, causada pelo esporozoários Plistophora hyphessobryconis . A cura para essa doença é muito difícil, aconselha-se tentar banho de solução de 2,5g de euflavina ou 2g de azul de metileno para 100 litros de água d...

Peixe Borboleta (Carnegiella strigata)

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  O Peixe Borboleta ( Carnegiella strigata ) dá saltos incríveis e “vôos” fora d’água. Esses peixinhos amazônicos batem as nadadeiras peitorais para dar impulso e para planar fora d’água com sua barriga bem fina e aerodinâmica. Eles vivem em grupos, tendem a ser insetívoros, se alimentando de hymenopteros, coleópteros e dípteros entre outros, e desovam em raizes de plantas de superfície, sem cuidado parental. Precisam de um aquário de no mínimo de 100 litros e grupos de pelo menos 5 indivíduos com bastantes plantas e aquários tampados, evitando que saltem fora do aquário. Foto H risto Hristov

Tetra Engraçadinho (Hyphessobrycon flammeus)

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  O Tetra Engraçadinho ( Hyphessobrycon flammeus ) endêmico do RJ e SP, ocorria apenas no Rio Paraíba do Sul e Alto Tietê. Atualmente acredita-se estar extinto na natureza, só sendo encontrados em aquários. A poluição e construção de barragens teve grande impacto em sua população selvagem. Como outros Hyphessobrycons , o casal nada junto dispersando os ovos, que na espécie podem chegar a 300 por desova. Não ocorrendo cuidado parental. Muito triste não termos esse peixe na natureza. Necessitam de aquários bem plantados, de no mínimo de 54 litros, com cardumes de ao menos 6 indivíduos. Foto Accueil Symbiose