Conversa de Peixe

  Como deu uma esquentada os zumbidos começaram, então o peixe de hoje é o Peixe Mosquito ( Gambusia affinis ), família Poecilidae. Nativo da América Central e América do Norte. Ocorre no sul dos EUA até o México. Introduzido em diversos países como forma de controle biológico de mosquitos trazendo impactos ecológicos negativos. Chega a 7 cm, sendo o mais comum 4 cm, vive cerca de 4 anos. O aquário mínimo deve ser de 54 litros, plantado, podendo ser salobro, com pH entre 6 a 8. Onívoros, aceitam ração facilmente. Vivíparo, Macho apresenta nadadeira anal em forma de gonopódio. Fêmeas são maiores e mais roliças. Não há cuidado parental. Foto: Researchgate

O post de hoje é sobre peixes que mudam de sexo. São mais de 500 espécies, com estratégias diferentes. Alguns nascem machos e se tornam fêmeas, outros o inverso, alguns ainda dependem da dominância dos machos, e outros ainda mudam de papel cerca de 20 vezes por dia. Dentre os que nascem fêmeas e viram machos, temos os Serranidaes (meros, garoupas e chernes), os Poecilideos (guppies, platys, espadas e molinésias), os que nascem machos e viram fêmeas (peixes palhaços), e os que nascem fêmeas e podem virar machos de acordo com a dominância, como bodiões e peixes papagaios. Também temos os que mudam de gênero várias vezes ao dia (Serranus tortugarum) e os que fazem autofecundação como o Kryptolebias ocellatus. Foto: Wikipedia