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Comedor de Algas Siamês (Crossocheilus oblongus)

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O Comedor de Algas Siamês ( Crossocheilus oblongus ), Família Cyprinidae, chega a 14 cm, vive cerca de 10 anos, aquário mínimo deve ser de 96 litros, pH de 6 a 7.6. O aquário deve ter muitas plantas, rochas e raizes. Costumam ser pacífico e devem ser mantidos em cardumes. Onívoros, são um dos poucos peixes que consomem algas petecas (estou precisando ter alguns novamente). Ovíparos, a reprodução é induzida através de hormônios. Também chamado de Flying Fox. Foto: djor.fo

Bioeletrogênese e eletrorecepção parte 3. Carapó (Gymnotus carapo)

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Bioeletrogênese e eletrorecepção parte 3. Carapó (Gymnotus carapo), Família Gymnotidae. Ocorre em todo o Brasil. Onívoro, alimenta-se de pequenos vermes, lodo e plâncton. Pode chegar a 80 cm. O aquário mínimo deve ser de 500 litros, densamente plantando, com iluminação fraca muitas tocas troncos e raízes, pH de 6 a 7.5 ainda que aguentem uma variação muito maior. Ovíparo, a criação bucal por machos é observada nesta espécie, que fornecem cuidados parentais em ninhos escavados para ovos e larvas. É capaz de distinguir entre um 'vizinho amigo' e um 'estranho ameaçador' apenas com base na forma de onda de descarga elétrica de órgãos (EOD). A relação entre o padrão EOD e o comportamento agonístico nesta espécie foi demonstrada. Mostra habilidades auditivas, respondendo melhor a uma frequência de 1000 Hz, com um limite superior acima de 5000 Hz. Também responde a estímulos vibratórios (ondas de água: 125-250 Hz) com aumento transitório na taxa EOD. Foto: Saúde Animal

Bioletrogênese e eletrorecepção parte 2. Ituí Transparente (Eigenmannia virescens)

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Bioletrogênese e eletrorecepção parte 2. Ituí Transparente ( Eigenmannia virescens ), Família Sternopygidae, originário da América do Sul; do leste dos Andes no Orinoco até a Bacia do Prata. Chega a 45 cm, sendo mais comum os 30 cm, vivem cerca de 6 anos. Necessitam de um aquário de no mínimo de 200 litros, densamente plantado com raízes, troncos e tocas, iluminação moderada e pH de 6 a 7.6. Pacíficos, podem ser mantidos em cardumes. Se comunicam por impulsos elétricos. Utilizam a bioeletrogênese e eletrorecepção para natação, caça, comunicação e reprodução. Enxergam muito mal e tem hábitos noturnos. São onívoros e capazes de comer peixes pequenos. O dimorfismo sexual é difícil e pode ocorrer disputas hierárquicas. Ovíparos, a exposição da corrente elétrica dos machos pode induzir a desova. Foto: Mania de Aquário

Parte 1 de 3 sobre Bioeletrogênese e Eletrorecepção, Ituí Cavalo (Apteronotus albifrons)

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  Parte 1 de 3 sobre Bioeletrogênese e Eletrorecepção. Bioeletrogênese é a capacidade celular de gerar potenciais elétricos pela membrana plasmática, já eletrorecepção é a habilidade biológica em detectar impulsos elétricos. O Ituí Cavalo ( Apteronotus albifrons ), Família Apteronotidae, proveniente da América do Sul; desde a Venezuela até o Paraguai, Bacia do Paraná, Paraguai, Araguaia e Amazônica, aprecia um aquário densamente plantado, pH de 6 a 8, mínimo de 300 litros. Chega a 50 cm, sendo o mais comum 40 cm e vive cerca de 8 anos. Podem se tornar territoriais, possuem hábitos noturnos, são onívoros e se alimentam de peixes pequenos. Ovíparos, de difícil dimorfismo sexual e reprodução em cativeiro desconhecida. São cegos e utilizam um órgão e seus receptores elétricos para capturar suas presas. Assim como os peixes elefantes, são um dos dois peixes elétricos mais estudados. É um parente próximo do poraquê (Electrophorus electricus). Ref. Aquarismo Paulista Foto: RS Discus

Betta coccina

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  O Betta coccina , Família Osphronemidae, Jambi (Sumatra), Johor  Malakka (Malásia) - onde a espécie está extinta. O pH deve ser de 4 a 6. Vivem em corpos d’água que costumam secar, ficando apenas algumas poças rasas. Chegam a 5,6 cm e necessitam de um aquário de mínimo 54 litros. Apreciam aquários densamente plantados. Os machos são mais coloridos do que as fêmeas e algumas vezes podem ter coloração amarronzada e apresentar duas faixas vermelhas, que costumam sumir com a idade. Não são peixes muito pacíficos, mas vários machos podem ser mantidos juntos. Fêmeas tendem a ser mais agressivas do que os machos. A iluminação deve ser fraca. O macho constrói ninho de bolhas, onde leva a fêmea, ocorre o abraço nupcial, o macho recolhe os ovos e coloca no ninho. Ele cuida dos ovos, mas costuma abandonar os filhotes após nascidos. São peixes que exigem mais cuidado com a qualidade da água do que o Betta splendens . Onívoros, costumam aceitar ração. Foto: Bill Ruyle

Piraíba (Brachyplatystoma filamentosum)

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  A Piraíba ( Brachyplatystoma filamentosum ), Família Pimelodidade. Considerado o segundo maior peixe ósseo de água doce, após o pirarucu. Chega a 2,5 m e 300 kg. Ocorre nas Bacias do Araguaia e Amazonas. De hábitos carnívoros, com tendências piscívoras. Realiza a piracema, migrando cerca de 4.000 km para encontrar o local ideal para a desova. Obviamente não é um peixe de aquário, mas tem gente que cria, assim como pirarucus. Acredito que deveria ser num tanque de no mínimo 10.000 litros. Foto: Aqua Imports

O Mero (Epinephelus itajara)

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O Mero ( Epinephelus itajara ), da Família Serranidae, pode chegar a mais de 400 kg e medir mais de 3 metros. Essencialmente carnívoros. Nasce fêmea e se torna macho. Vivem numa faixa de 100 m de profundidade. Foto: lis.org.br