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Peixe Palhaço (Amphiprion spp)

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  O peixe de hoje é o Peixe Palhaço. As 30 diferentes espécies do gênero  Amphiprion   costumam ser encontradas nas regiões de água morna do Oceano Pacífico. O  Peixe-palhaço  é conhecido pela relação que possui com as anêmonas-do-mar. Chegam a 10 cm e vivem cerca de 6 anos. É conhecido pela relação que possui com as anêmonas-do-mar. Resistentes ao muco que dez espécies desses invertebrados soltam, eles acabaram estabelecendo uma relação de protocooperação: a anêmona gera um abrigo salvo de predadores para ele, por sua vez, alimenta a anêmona com a sobra de seus alimentos. É exatamente por isso que cardumes desse peixe costumam ser encontrados nos recifes de corais, onde vivem as anêmonas. Devem ser mantidos em em casal. O aquário mínimo deve ser de 75 litros, com pH entre 8,1 e 8,4 e alta luminosidade. A alimentação deve consistir de artêmias vivas, pedaços de peixe, camarão, carne, patês e, claro, ração. Ovíparos, inicialmente fêmeas, o maior se torna macho. A fêmea desova na base

Rodostomus, Rodóstomo (Hemigrammus rhodostomus)

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  O peixe de hoje é o Rodostomus, Rodóstomo ( Hemigrammus rhodostomus ), Família Characidae. Nativo da América do Sul, bacias do Orinoco e baixo do rio Amazonas. Chega a 5 cm e vive cerca de 6 anos. O aquário mínimo deve ser de 96 litros, densamente plantado com troncos e raizes, pH entre 5.5 a 7, iluminação moderada e mantidos em cardumes de no mínimo 10 indivíduos. Onívoros, aceitam ração facilmente. Ovíparos, fêmeas possuem ventre mais volumoso e são um pouco menores que os machos. Fêmea liberará ovos rente a substrato ou vegetação, quando serão fecundados imediatamente pelo macho. Não há cuidado parental. Foto: Wikipedia

Peixe gato de vidro (Kryptopterus vitreolus)

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  O peixe de hoje é o Peixe gato de vidro ( Kryptopterus vitreolus ), família Siluridae. Nativo da Ásia: sudeste da Tailândia. Chega a 7 cm. Vive cerca de 8 anos. O aquário mínimo deve ser de 110 litros, densamente plantado, com tocas, troncos e raizes, pH entre 6 e 8. Devem ser mantidos em grupos de no mínimo 6 exemplares. Onívoros, aceitam ração, mas necessitam alimentação variada, com alimentos vivos como bloodworm, Tubifex e artêmias. Ovíparos, reprodução desconhecida e dimorfismo sexual pouco evidente. Foto: Aquaorinoco

Peixe Mosquito (Gambusia affinis)

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  Como deu uma esquentada os zumbidos começaram, então o peixe de hoje é o Peixe Mosquito ( Gambusia affinis ), família Poecilidae. Nativo da América Central e América do Norte. Ocorre no sul dos EUA até o México. Introduzido em diversos países como forma de controle biológico de mosquitos trazendo impactos ecológicos negativos. Chega a 7 cm, sendo o mais comum 4 cm, vive cerca de 4 anos. O aquário mínimo deve ser de 54 litros, plantado, podendo ser salobro, com pH entre 6 a 8. Onívoros, aceitam ração facilmente. Vivíparo, Macho apresenta nadadeira anal em forma de gonopódio. Fêmeas são maiores e mais roliças. Não há cuidado parental. Foto: Researchgate

Acará Zebra (Ivanacara adoketa)

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  O peixe de hoje é o Acará Zebra ( Ivanacara adoketa ), família Cichlidae. Nativo da América do Sul, endêmico do Brasil. Chega a 10 cm e vive cerca de 5 anos. O aquário mínimo deve ser de 108 litros, densamente plantado, com troncos, tocas e raizes, pH entre 4.5 a 6. São Encontrados na bacia do rio Negro em três regiões distintas: Rio Igarapé Cumaru, na parte baixa do rio Uaupés e no rio Igarapé Yáburari. A iluminação deve ser moderada. Pacíficos, os machos são territoriais com outros machos da mesma espécie. Onívoros, aceitam ração facilmente. Ovíparos, machos apresentam nadadeira dorsal e anal mais extensa e pontiaguda, enquanto as fêmeas possuem nadadeiras mais arredondadas e possuem tamanho menor. Desovam de 200 a 300 ovos no substrato ou em superfícies planas. Ovos eclodem em até quatro dias e começam a nadar livremente em até oito dias. Pais cuidam da progênie. Referência: Aquarismo Paulista Foto: RS Discus

Cascudo Pão (Hypancistrus sp.)

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  O peixe de hoje é o Cascudo Pão (Hypancistrus sp.), família Loricariidae . Nativo da América do Sul, Rio Xingu. Chega a 15 cm e vive cerca de 12 anos. O aquário mínimo deve ser de 250 litros, com substrato fino que não machuque seus delicados barbilhões , densamente plantado, com troncos e raízes. O pH deve ser mantido entre 5.6 a 7 e a iluminação deve ser moderada. São territoriais com os da mesma espécie e semelhantes e pacíficos com os demais, podem ser facilmente mantidos em aquários comunitário, desde que não se mantenha peixes que ele possa engolir. Onívoro, com tendências a carnivoria, aceita ração facilmente, sendo importante conter vegetais em sua dieta. Ovíparos, os machos são maiores e mais robustos, apresentam odontodes (pequenos “espinhos”) nas nadadeiras peitorais e ao longo de parte do corpo. Para estimular a reprodução, ofereça alimentação reforçada (incluindo proteína animal) e quando a fêmea estiver visivelmente mais roliça (cheia de ovos), realize uma troca de água

Banjo ou Guitarrita (Bunocephalus coracoideus)

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  O peixe de hoje é o Banjo ou Guitarrita (Bunocephalus coracoideus), família Aspredinidae. Nativo da bacia do Rio Amazonas. Chega a 12 cm, vive cerca de 8 anos. O aquário deve ser de no mínimo 70 litros, densamente plantado, com tocas, troncos e raizes. O pH deve ser mantido entre 5.8 e 7.4. Onívoro, aceita ração e pode comer os peixes pequenos. Ovíparo, as fêmeas possuem o ventre mais roliço. Se reproduz à noite e não há cuidado parental. A reprodução pode ser incentivada oferecendo alimentos vivos e fazendo trocas parciais de água. Fotos: Kauar