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Alimentação viva de peixes e invertebrados, parte 1

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  Alimentação viva de peixes e invertebrados, parte 1. Começando com as Branchonetas ou Artêmia de Água Doce ( Dendrocephalus brasiliensis ). É um crustáceo da ordem Anostraca, família Thamnocephalidae. Vivem em corpos de água temporário que secam, os ovos encistam e na nova estação de chuvas eclodem. Crescem mais e mais rápido do que as artêmias e sequer precisam de bomba. Se alimentam de água verde, spirulina, farinha, farinha de aveia, fermento biológico, ou ração de peixes macerada. É necessário pegar o substrato com adultos mortos e cistos, secar e reidratar para recomeçar a cultura. Foto: Planeta dos invertebrados Micro-vermes ( Anguillula silusiae ), possuem menos de 0,3 cm de comprimento, e são uns dos alimentos mais práticos de se criar. Bastando acrescentar uma pasta de farinha de aveia com água e retirar com um palito o excesso dos animais que sobe pelo pote. Foto: Artemiabaiana A Artêmia ( Artemia salina ), vivem em regiões de água salgada concentrada (Salinas), sua cultu

Tetra Tucano (Tucanoichthys tucano)

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  O peixe de hoje é o Tetra Tucano ( Tucanoichthys tucano ), Família Characidae. Nativo da América do Sul, Rio Uaupés no Amazonas. Chega a 2 cm, vive cerca de 5 anos. Necessita de no um aquário de no mínimo 81 litros, densamente plantado, com troncos e raizes. Devem ser mantidos em grupos de no mínimo 10 indivíduos. O pH deve ser mantido entre 4 a 6.6. Onívoros, aceitam ração facilmente. Ovíparos, machos são mais coloridos apresentando coloração avermelhada nas nadadeiras dorsal, caudal e anal. Os machos formam territórios em torno de superfícies sólidas de plantas ou raízes, defendendo o território não apenas de rivais coespecíficos como de outros peixes. Após atrair a fêmea e realizado a desova permanecerá no local até que os ovos eclodam. Referência : Aquarismo Paulista Foto: Kauar

Tanictis, Neon Chino (Tanichthys albonubes)

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  Um peixe muito especial para mim, o Tanictis ou Neon Chino ( Tanichthys albonubes ), Família Cyprinidae. Nativo da Ásia, montanha Baiyunshan na China, próximo da cidade de Guangzhou e Vietnã. Chega a 4 cm. Vive cerca de 5 anos. O aquário mínimo deve ser de 54 litros, mantido em cardume de 6 ou mais indivíduos, em ambiente densamente plantado, com pH entre 6.6 e 7.4, com corrente de água leve. A temperatura deve ser mantida próxima de 22ºC, sendo que temperaturas elevadas diminuirão o tempo de vida do animal. Onívoros, aceitam ração facilmente. Ovíparos, os machos são mais coloridos e magros que as fêmeas. Fêmeas dispersam ovos pelo substrato ou folhas que serão fecundados pelo macho. Não ocorre o cuidado parental e os ovos podem ser comidos pelos pais. Atualmente parece extinta em seu local de origem. Os filhotes, quando começam a mostrar sua faixa iridescente as vezes são confundidos com filhotes de neons, por isso o nome popular neon chino. Foto: HN Aquarium

Nothobranchius guentheri

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  O peixe de hoje é Nothobranchius guentheri , Família Notobranchiidae. Nativo da África Oriental, Tanzania. Chega a 6 cm, necessita de um aquário de no mínimo 45 litros, densamente plantado pH entre 6.5 e 8. Vive cerca de 2 anos. transparentes. Em um substrato de turfa a desova acontece quase que diariamente, assim que ocorre a desova retira-se a turfa e aperte-se suavemente para remover o excesso de água Armazene-se em um saco plástico durante o período de incubação, que é de 2 a 3 meses (diapausa), em seguida, retorne-se com a turfa para o aquário. Os ovos devem eclodir após 24 horas. Os alevinos devem ser alimentados com infusórios e pequenas trocas paricias da água deve ser feita regularmente. Foto: Biopeixe x

Killifish Rachow (Nothobranchius rachovii)

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  O peixe de hoje é Killifish Rachow ( Nothobranchius rachovii ), Família Nothobranchiidae. Nativo da África, várzeas do do rio Pungoé e Zambeze. Chega a 6 cm, vivem cerca de um ano. Necessita de um aquário de no mínimo 40 litros densamente plantado, pH entre 6 e 7.4. Os machos costumam ser bem agressivos uns com os outros. Devem ser mantidos na proporção de 2 a 3 fêmeas por macho, pois costumam ser perseguidas para reprodução. Onívoro, aceita ração, porém necessita de alimentos vivos como artêmias, branchonetas e dáfnias. Ovíparos, machos são maiores e mais coloridos do que as fêmeas. São peixes anuais que atingem a maturidade sexual às 12 semanas. Quando os seus habitats naturais se tornam dessecados durante a estação seca, os peixes adultos morrem, deixando os ovos fertilizados no substrato, que entram em diapausa e eclodem rapidamente com a maturidade sexual sendo atingida em poucas semanas. Referência Aquarismo Paulista Foto: MyAquarium

Killi Cauda de Lira (Aphyosemion australe)

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  O peixe de hoje é o Killi Cauda de Lira ( Aphyosemion australe ). Família Nothobranchiidae. Nativo da África, Cabo Lopez, próximo da foz do rio Ogooué. Angola, Gabão, Camarões e Congo. Chega a 6 cm e vive cerca de 3 anos. O aquário mínimo deve ser de 30 litros, densamente plantado, com troncos e raizes, pH entre 6 e 7. Pacífico, deve ser mantido em trio (um macho e duas fêmeas). Onívoro, costuma aceitar ração. Ovíparo, machos maiores, mais coloridos e com a nadadeira anal mais pontiaguda e maior. É considerado um kilifish não anual é de fácil reprodução. Os ovos são depositados no substrato ou aglomerados de plantas e recebem o cuidado parental, embora alguns possam ser comidos. Foto: Peter Maguire e Edson Rechi

Peixe Cachimbo Amazônico (Microphis brachyurus lineatus)

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  No especial de dia dos pais o peixe é o Peixe Cachimbo Amazônico ( Microphis brachyurus lineatus ), Família Syngnathidae. Nativo do Brasil aos EUA. Chegam a 22 cm, o aquário mínimo deve ser de 60 litros, densamente plantado, com troncos e raizes, pH entre 7.5 e 8.2. Onívoros, podem rejeitar ração e não competem com outros peixes por alimento. Aceitam bem microvermes, artêmias, dáfnias e enquitréias (que não devem ser dadas mais do que 2 vezes por semana devido ao alto teor de gordura). Os machos possuem a bolsa onde as fêmeas depositam os ovos, que são expelidos ao nascer. Vivem melhor em água salobra. Foto: heevis.nl