Alimentação viva de peixes e invertebrados, parte 1

 Alimentação viva de peixes e invertebrados, parte 1. Começando com as Branchonetas ou Artêmia de Água Doce (Dendrocephalus brasiliensis). É um crustáceo da ordem Anostraca, família Thamnocephalidae.

Vivem em corpos de água temporário que secam, os ovos encistam e na nova estação de chuvas eclodem. Crescem mais e mais rápido do que as artêmias e sequer precisam de bomba. Se alimentam de água verde, spirulina, farinha, farinha de aveia, fermento biológico, ou ração de peixes macerada. É necessário pegar o substrato com adultos mortos e cistos, secar e reidratar para recomeçar a cultura.

Foto: Planeta dos invertebrados


Micro-vermes (Anguillula silusiae), possuem menos de 0,3 cm de comprimento, e são uns dos alimentos mais práticos de se criar. Bastando acrescentar uma pasta de farinha de aveia com água e retirar com um palito o excesso dos animais que sobe pelo pote.

Foto: Artemiabaiana


A Artêmia (Artemia salina), vivem em regiões de água salgada concentrada (Salinas), sua cultura é semelhante à das branchonetas, porém necessita de água salgada, aeração e a produção é contínua.

Foto: BBC


Tubifex (Tubifex tubifex), família nadidae, subclasse oligochaeta, são pequenos vermes avermelhados que vivem no fundo dos mares, esgoto, lagoa e rios em diversos continentes. Os tubifex medem em torno de 1 centímetro e formam colônias muito densas de em torno de 20 cm de tamanho. A criação em cativeiro é difícil e raramente o sucesso é alcançado, mas como também não é aconselhável capturá-los devido aos locais onde é encontrado, o ideal é comprá-los em lojas especializadas onde eles já devem estar limpos.

Foto: Aquasnack.co.uk


Enquitreias (Enchytraeus albidus), Esse verme sobrevive na água por algum tempo, por isso deve-se fornecer aos peixes em pequenas porções para que eles não se escondam no substrato, poluindo a água quando morrerem. Rico em vitaminas A, D e E, além de uma ótima fonte de proteínas e sais minerais, a enquitréia se apresenta como uma ótima alternativa na alimentação dos peixes ornamentais, contanto que o aquarista tome cuidado com seu alto teor de gordura, não oferecendo aos peixes mais do que três vezes por semana. Para os filhotes essa regra pode ser mudada para diariamente, mas não como único alimento.
Em um recipiente, de preferência isopor para isolar do calor externo, coloque carvão ativado
Em um recipiente, de preferência isopor para isolar do calor externo, coloque carvão ativado até a metade, o carvão deve ser mantido sempre úmido, o que pode ser conseguido com a ajuda de um borrifador de água, introduza uma cultura inicial comprada em lojas de aquarismo, em pouco tempo a cultura se multiplicará e se tornará uma fonte constante de alimento para
seus peixes. Como alimento para as enquitreias pode ser utilizada farinha de aveia umidecida.

Foto: Alexandre Altieri


Bloodworms são larvas de Chironomus spp., o que complica sua criação, já que as fêmeas para depositas os ovos precisam sugar o sangue de alguém.

Foto: AquaA3



Dáfnias ou Pulgas D'Água (Daphnia spp.) possuem entre 0,2 mm e 5,0 mm, habitam em meios aquáticos, desde charcos a rios, e alimentam-se essencialmente de plâncton podendo também ingerir microorganismos tais como protistas e bactérias mas também matéria orgânica particulada e dissolvida. A sua população é composta maioritariamente por fêmeas. Quando as condições ambientais tornam-se desfavoráveis, passam a reproduzir-se sexuadamente; parte dos ovos que se estavam a desenvolver dão origem a dáfnias machos, que utilizam as primeiras antenas e ganchos do primeiro par de patas para agarrar a fêmea. A partir da fecundação, formam-se ovos de resistência (às vezes chamados ovos de inverno), que permanecem dormentes até que se reunam as condições necessárias para se desenvolverem; estima-se que resistem durante um máximo de vinte anos).


Foto: Wikiwand










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