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Aruanã ou Peixe Macaco (Osteoglossum bicirrhosum)

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  Indo para águas amazônicas com esse “primo” do Pirarucu, o Aruanã ou Peixe Macaco ( Osteoglossum bicirrhosum ). São peixes que retiram ar da atmosfera e chamados de peixes macaco, pois saltam para apanhar insetos e aves dos galhos das árvores. O aquário mínimo deveria ser de 1.500 litros. Hoje em dia o comércio ornamental dessa espécie foi proibido, só sendo permitido a venda para consumo da carne e das espécies asiáticas para o mercado ornamental. Diferente do seu parente asiático, que é um peixe solitário, os brasileiros vivem em cardumes, e na minha opinião são mais bonitos. Acho realmente uma tristeza não poderem ser comercializados para o mercado ornamental, já que são criados para o abate. Os filhotes eram vendidos ainda com o saco vitelínico, e num famoso caso um Aruanã que foi crescendo, passou a morder a própria cauda. Comportamento esse que passou quando o peixe foi transferido para um tanque maior. Eu tive o privilégio de observar um cardume lindo desses peixes, com escam

Esturjão (Acipenser)

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  O peixe de hoje sofre pois sua ova é considerada uma iguaria, o Esturjão ( Acipenser sp) várias espécies da família Acipenseridae, todas consideradas vulneráveis, em perigo ou em perigo crítico. Esses gigantes gentis comumente chegam aos 3m, havendo espécie com 5,5m e registros de indivíduos gigantescos de 7m. São peixes pré-históricos que vivem mais de 100 anos. Alguns vivem exclusivamente em água doce e dentre as espécies que vivem no mar são poucas as que se afastam da área costeira, subindo os rios para se reproduzir. Pessoalmente, eu não consigo admitir a ideia de comer caviar, pensando que cada bolinha é um possível peixe em risco de extinção. Comi sem saber uma única vez em um aperitivo, senti o sabor de maresia em conserva, vi no espelho meus lábios negros e parei imediatamente. Vi um dia desses um rapaz português com um filhotes de esturjão no aquário. Fiquei bastante triste. Para que colocar um animal que chega a 5 metros e vive mais de 100 anos em um aquário? Já não basta

Baiacus de Água Doce (Tetraodon nigroviridis, Tetraodon biocellatus)

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Vamos nadar com um peixinho venenoso e bastante simpático, o Baiacu de Água Doce ( Tetraodon nigroviridis, Tetraodon biocellatus, Dono de uma poderosa neurotoxina (tetrodotoxina), que é utilizada por cozinheiros especialistas em pequenas doses para dar uma leve dormência e um sabor diferenciado no peixe, que aliás é bastante saboroso (já experimentei sem a toxina). Esses peixes possuem uma distribuição fantástica, com espécies na Àfrica, América do Sul, Oceania e Ásia. A família Tetraodontidae possui duas placas inteiriças no maxilas superior e duas no inferior (que dá o nome), usadas para se alimentar de moluscos e crustáceos. O mecanismo de inchar de água é utilizados como defesa de predadores. Fotos: Eduardo Tanabe, Aquarismo Paulista, Tetraqua

Candiru (Vandellia cirrhosa)

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Vamos falar hoje do peixe que para mim é o mais apavorannte, o Candiru ( Vandellia cirrhosa ). Esse peixe, nativo da bacia amazônica é um siluriforme, uma espécie de peixe gato. Algumas espécies de Candiru chegam aos 40 cm, enquanto outras ficam bem menores, com cerca de 17 cm. O terror se dá pelo hábito do peixe de invadir a uretra humana, onde permanece e precisa ser tirado cirurgicamente, pois seu espinho se prende. Eles são peixes hematófagos, e parasitam as brânquias de peixes maiores. Fui em uma cachoeira no meio da floresta amazônica estava apertadíssimo, morrendo de vontade de fazer xixi, mesmo de sunga, e cadê a coragem de ir? Foto de minha autoria Fotos: Planetcatfish.com

Tambaqui (Colossoma macropomum)

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  Vamos hoje para águas amazônicas, nadar com um peixe que percorre grandes distâncias, o Tambaqui ( Colossoma macropomum ). Esse colosso do Amazonas e Orinoco, necessita fazer sua migração para passar por diferentes teores osmóticos pelos ris que passam, assim maturando seus óvulos. Já em cativeiro é necessário utilizar hormônio retirado da hipófise, ou a reprodução não ocorre. Esse serrassalmídeo (parente das piranhas) é um peixe pacífico é muito apreciado pela sua carne, que já faz sucesso inclusive no exterior. Em Manaus há um ditado que diz “Quem come tambaqui sempre volta aqui, quem come jaraqui nunca sai daqui”. Como eu precisava terminar a faculdade, não comi jaraqui. É um peixe apreciado em aquários jumbos, mas precisa de no mínimo de 2.400 litros e não fará cerimônia em comer os peixes menores, com sua potente mandíbula e hábitos onívoros morderá tudo que encontrará pela frente. Foto: Tino Strauss Aquarismopaulista.com.br

Peixe Leão

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  Hoje vamos dar um mergulho em águas salgadas. O Peixe Escorpião, Peixe Leão, ( Pterois sp ) possui uma beleza incrível, com seus espinhos venenosos, não há muitos predadores capazes de controlar sua população. Infelizmente já são encontrados em nossa costa. Esse peixe é bastante popular entre os aquaristas e deve ter sido introduzido por conta dos lastros dos navios, algo que poderia ser facilmente evitado com um simples dispositivo de filtro UV, que esteriliza a água que passa por ele ao descarregar a água do tanque de lastro. Alguns pesquisadores estavam treinando tubarões a se alimentarem desses peixes para controlar a população. Eu sempre achei esse peixe belíssimo. Inclusive pintei no muro do meu colégio, numa bagunça que fiz de peixes de água doce e ele.    Foto Lifeintheoceans.com    

Ciclídeo Elongatus (Chindongo elongatus)

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Uma postagem do Twitter do dia das mães, uma mamãe muito especial o Ciclídeo Elongatus ( Chindongo elongatus ) é um incubador bucal. Esse peixe endêmico do lago Malawi, deposita os ovos no solo, o macho fecunda e a fêmea os recolhe com a boca Onde permanecem por cerca de 10 dias até eclodirem. Após a eclosão a fêmea continua a mantê-los na boca por cerca de duas a três semanas, até que estejam completamente independentes e prontos para viver sozinhos. Essa é ou não é uma super mãe? O aquário deverá ter no mínimo 100 litros e 150 para aquário comunitário. Eles chegam a 10 cm, vivem cerca de 8 anos e o pH deve ser mantido entre 7.8 e 8.6, em aquário com tocas, paredão rochoso e espaço livre para nado. Foto: Gabor Adorjan