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Mostrando postagens de junho, 2021

Abelhinha (Brachygobius xanthozonus)

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 O  peixe de hoje é o Abelhinha ( Brachygobius xanthozonus ), esse simpático peixe prefere viver em águas salobras, é originário da Indonésia, necessita de um aquário de 36 litros no mínimo, chega a 4 cm, prefere aquários com tocas e bem plantados. Devem ser mantidos em grupos de 6 ou mais para diminuir a territorialidade dos machos. São carnívoros e dificilmente aceitam alimentos secos, preferindo artêmias, branchonetas, enquitreias, bloodworms etc. desovam em pequenos tocas. Há cuidado parental. Foto: kauar.com.br

Beijador (Helostoma temminkii)

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  O peixe de hoje é de águas asiáticas, o Beijador ( Helostoma temminkii ) esse simpático peixe tem o hábito de beijar como forma de dominância social ou disputas hierárquicas (territorialismo) ou em alguns casos pode estar relacionado a reprodução, o víparo. A desova ocorre geralmente entre vegetação flutuante e os ovos eclodem em cerca de 24-48h e alevinos nadam livremente após 2 ou 3 dias. Os pais não exibem cuidado parental, sendo um dos poucos anabatídeos com este comportamento. O aquário mínimo deve ser de 280 litros. Apreciam aquários densamente plantados e só gostam de viver em grupos quando jovens. Após juvenis e adultos é melhor mantê-los sozinhos caso o aquário não seja de dimensões muito grande e com muitos esconderijos. Foto: Petfriends.com.br

GloFish

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E seguindo o pensamento, se uma água viva morre ela é uma água viva morta, uma água morta, ou ela é só água? Vamos de peixes com genes de água viva. O nome comercial desses peixes é GloFish. São peixes geneticamente modificados, disponíveis nas cores vermelho, azul, verde, amarelo e púrpura, laranja vermelho e rosa. Fotos: Amazon Tetra Inicialmente foi feito com o paulistinha ( Danio rerio ). Seu objetivo era desenvolver um peixe que detectasse poluição através da fluorescência seletiva em função da presença de toxinas na água. Particularmente, eu não sou muito fã do processo, prefiro os peixes originais, e as pessoas relatam que os geneticamente modificados vivem menos, causa deformidades na coluna com o tempo, além de serem proibidas no Brasil e em diversos países, bem como a reprodução particular, como cláusula da empresa GloFish. Contudo, ainda é menos cruel do que o cúmulo da crueldade que fazem com peixes vidro que aplicam corantes com seringas nos coitados.

Peixe Cego das Cavernas (Astyanax mexicanus)

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Hoje vamos para águas mexicanas falar sobre o Peixe Cego das Cavernas ( Astyanax mexicanus ), esse caracídeo pode chegar aos 12 cm, sendo mais comum os 9 cm. Prefere aquários com água dura e não forma cardumes, contrariando o hábito dos tetras. Foto: Wikipedia   Peixe ágil, onívoro e bastante pacífico, porém muito ativo na hora da alimentação. Reproduz-se facilmente em cativeiro, sendo estimulado por alimentos vivos. Não há cuidado parental. O aquário deve ter no mínimo 80 litros para abrigar a espécie. Fotos: Aquarismopaulista.com.br

Mini Arraia (Gastromyzon ctenocephalus)

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O peixe de hoje tem um nome popular bem errado, Mini Arraia ( Gastromyzon ctenocephalus ), pois não é uma arraia. Da família das bótias, esse simpático peixe é originário da China e como os demais membros da família das bótias, aprecia um aquário com uma boa circulação de água e bem oxigenado. O aquário mínimo deve ser de 35 litros. Aprecia esconderijos, plantas é um aquário densamente plantado. Não é um peixe que gosta de águas muito quentes (20 a 23,8 C) e vivem melhor em grupos de 6 e 7 indivíduos. Onívoras, elas podem comer peixes pequenos como neons e tanictis, sendo aconselhável manter com peixes maiores. O macho cava um buraco onde a fêmea deposita os ovos. Para incentivar a desova pode se utilizar uma bomba para simular a correnteza. Foto: RS Discus

Peixe Paraíso (Macropodus opercularis)

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Nessa viagem em Matutu, MG, tenho que falar do Peixe Paraíso ( Macropodus opercularis ), esse simpático peixe asiático, muito encontrado em campos de arroz pode chegar aos 10 cm e viver 5 anos, seu aquário deve ter no mínimo uns 60 litros e ser bem tampado, pois são ótimos saltadores. Foto: Markus Müller Vão apreciar um aquário bem plantado e podem se tornar agressivos com outros labirintideos/anabatideos como colisas, bettas ou trichogasters. O ideal é manter duas fêmeas por macho e cerca de 6 indivíduos para diminuir a agressividade. Um aquário de grande porte, com muitos esconderijos diminuirá as linhas de território. São onívoros e usados no controle biológico de esquistossomose e arboviroses (dengue, chikungunya, febre amarela etc). Devem ser mantidos com peixes que não possam ser devorados por eles. Foto: Sims Tropical Fish Os machos possuem as nadadeiras mais alongadas e são mais longilíneos. Na época de reprodução constroem um ninho de bolhas, as fêmeas se encaminham para lá, o

Barbo Conchonio (Pethia conchonius)

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Estou aqui num frio de quebrar queixo, todo encolhido debaixo das cobertas, casacos, 2 meias então me inspirei em um peixe que tem o hábito de entrar em uma concha, o Barbo Conchonio ( Pethia conchonius ). Esse Peixe asiático pode chegar aos 14 cm, sendo o mais comum os 6 cm, o aquário recomendado mínimo é de 96 litros, ficam mais belos em densamente plantados com substratos escuros, vivem mais de 5 anos, são pacíficos e devem ser mantidos em cardumes de no mínimo 6 indivíduos. São onívoros e detritívoros, mas sua alimentação deve ter um alto ter de vegetais ou atacarão as plantas. O macho se exibe para a fêmea que dispersa os ovos no substrato ou entre as plantas, que são então fecundados. Não há cuidado parental. Foto: Peixesdeaquario.com.br

Corydora pigmeu (Corydoras pygmaeus)

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Hoje quero esclarecer um erro comum na aquarismo, o de se classificar as corydoras como lixeiros dos aquários. Esses peixes não limpam e necessitam de alimento apropriado, vou falar aqui da Corydora pigmeu ( Corydoras pygmaeus ). Esse peixinho endêmico do Rio Madeira gosta de viver em cardumes de no mínimo 10 indivíduos, chega a no máximo 3 cm, sendo o mais comum 2 cm, necessita um aquário de no mínimo 40 litros, é uma espécie bastante pacífica, de hábitos onívoros, e “piscam” os olhos, que na verdade giram as órbitas, parecendo que estão piscando. Pode-se oferecer na alimentação alimentos secos, vivos e de origem vegetal, sendo uma vez após o apagar das luzes. Apreciam vegetação densa e sua reprodução é ovípara, se dando entre a vegetação. A fêmea lá deposita os ovos e não há cuidado parental. Ela prende alguns ovos entre suas nadadeiras pélvicas, onde o macho fecunda, então ela leva para o local escolhido e deposita os ovos adesivos. TPAs (trocas parciais de água) podem estimular a d

Jaraqui (Semaprochilodus insignis, Semaprochilodus kneri, Semaprochilodus taeniurus)

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Voltamos as água amazônicas como belíssimo Jaraqui ( Semaprochilodus sp ). Me lembro do ditado quando estive em Manaus: quem como tambaqui sempre volta aqui, quem come jaraqui nunca sai daqui. Esses peixes alcançam 35 cm, vivem mais de 8 anos e fazem grandes migrações na natureza, necessitando de um grande aquário (mínimo de 375 litros), com muita vegetação e bastante espaço para nadar em cativeiro e são ótimos saltadores. Onívoros e detritívoros, precisam de um excelente sistema de filtragem. É um peixe de cardume, mas pode apresentar agressividade entre membros da mesma espécie se mantido em pequenos grupos. São disseminadas livres, porém sua reprodução em cativeiro é desconhecido. Fotos: Aquariopaulista.com.br 1. S. insignis 2. S. kneri 3. e 4 S. taeniurus

Kribensis (Pelvicachromis pulcher, Pelvicachromis taeniatus)

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  Vou hoje de ciclídeo anão, o primeiro ciclídeo que reproduzi, Kribensis ( Pelvicachromis pulcher ), esse peixinho pacífico se torna agressivo apenas na época de reprodução, pode chegar aos 10 cm, mas o mais comum é em torno de 6 cm, suas cores são vibrantes, especialmente em época de reprodução. São onívoros, os machos são maiores e possuem as nadadeiras dorsal, caudal e anal mais pontudas do que as fêmeas. Costumam desovar em tocas ou vasos, muitas vezes de cabeça pra baixo. Foto: MyAquarium.com Apreciam aquários bem plantados e tb águas salobras. Hj em dia só vejo a espécie P. pulcher , mas antigamente via muito o P. taeniatus , cuja fêmea e o macho possuem pescoço azul ou amarelo e chegam facilmente aos 10 cm. Também chamados de Kribensis Gigante. O aquário para o P. pulcher deverá ser de no mínimo 54 litros, porém para o P. taeniatus deverá ser de no mínimo 80 litros. Fotos: Aquabiotope.org, Diapteron.ko.uk

Branchonetas

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Para mim é um mistério porque se usa tanto artêmia e tão pouco branchonetas. Esses mini crustáceos são de água doce, não precisam de compressor, podem ser alimentados com água verde, farinha, levedura de cerveja, fermento biológico, farinha de aveia, ou até mesmo ração de peixes macerada. Basta colocar os cistos, que podem ser adquiridos em lojas especializadas ou no mercado livre em água doce e aguardar. Crescem mais e mais rápido do que as artêmias. A única desvantagem que vejo é que é necessário secar o substrato, com os ovos para reiniciar a cultura. Foto: Planeta dos Invertebrados

Auratus ou Mbuna (Melanochromis auratus)

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Vamos hoje falar de uns ciclídeos africanos, os Auratus ou Mbuna ( Melanochromis auratus ). Quando jovens machos e fêmeas apresentam coloração amarela com listras prestas e brancas na metade superior do corpo, mas a medida que crescem a cor amarela vai se tornando escura podendo variar entre  a coloração marrom e preto com leves listras azuis ou amarelas na metade superior de seu corpo. Foto: La Guia del Aquario São peixes lindos que devem ser mantidos em haréns, com muitas tocas e plantas, se possível. O aquário mínimo deve ser de 200 litros para monoespécie e 250 litros para comunitário. Foto: RS Discus É um peixe onívoro, com preferência herbívora, que deve ser mantido com outros peixes do lago Malawi. São incubadores bucais. O aquário deve ter um paredão rochoso para demarcação de território e espaço para nadar. Foto: Aquapaisagismo

Oscar, Apaiari (Astronotus crassipinnis, Astronotus ocellatus)

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  Após a postagem de ontem não posso deixar de falar do meu querido Oscar, ou como prefiro chamar, Apaiari no início a espécie mais utilizada era a Astronotus crassipinnis , que chega aos 45 cm porém com o tempo foi sendo substituída pela espécie menor. O aquário mínimo deve ser de 375 litros. Foto: Amazon Exotic Import Já o parente menor, o A. ocellatus , (ocorrem) híbridos entre ambos. Necessita de uma aquário mínimo de 200 litros. Ambos são peixes extremamente inteligentes, que se beneficiam bastante de enriquecimento ambiental. Muitas pessoas tendem a alimentar apenas com alimento vivo, porém são peixes onívoros, que se beneficiam de uma dieta balanceada com alto teor de proteína, mas contendo vegetais. Troncos, rochas e plantas bastante resistentes ou flutuantes serão apreciadas. No mínimo 200 litros por casal é o recomendado e a temperatura deve ficar em torno de 28 graus. Comem na mão e são muito interativos. Foto: Betta Solutions Fica uma dica aqui: fezes compridas não é o nor

Enriquecimento Ambiental

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V ou falar um pouco sobre enriquecimento ambiental em aquários. Peixes nadam, mas ficam entediados. Acho um assunto fascinante, porém subestimado. Quanto mais inteligente o peixe, mais necessário o enriquecimento ambiental. Vídeo: Ue Bomg Choi Atualmente está em voga os aquário bare bottom, que são muito práticos para limpeza, porém deixam muito a desejar no quesito enriquecimento ambiental para os pobres peixes que lá habitam. Afinal não há nada além de água e outros peixes e talvez uns troncos e rochas ocasionais. Em uma tese de doutorado que pesquisei foram feitos brinquedos com garrafas PET em tanques de tilápias como métodos de enriquecimento ambiental, gerando uma menor agressividade entre os peixes. Em outro estudo com Oscars (Astronottus ocellatus) da mestranda Ana Paula Guedes Oliveira, chegou-se à conclusão que esses peixes dão preferência à cor azul, ao substrato arenoso, telha e planta sapo. Uma dica importante é estudar os peixes, de onde eles vêm e tentar recriar ao máxim

Colisa Labiosa (Trichogaster labiosa)

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  A Colisa Labiosa ( Trichogaster labiosa ), assim como todas as colisas é mais um trichogaster. É um ótimo peixe para aquários comunitários e seu nome provém de seus grossos lábios, são bem resistentes e pacíficos, ótimos para iniciantes, preferindo ficar em grupos de no mínimo 5 indivíduos. Após aclimatadas suas cores se intensificam. Esses peixes originários de Myanmar podem atingir 9 cm. O aquário deve ser de nó mínimo 70 litros. Vivem mais de 3 anos, são onívoros e gostam de águas tranquilas, sem muita corrente. Ocorrem muitos híbridos dessa espécie com outras espécies de colisas. Fotos: RS Discos e Aqualog.de Sua cor é bastante variada, do vermelho, ao bronze, marrom e indivíduos listrados de azul. Os machos possuem as nadadeiras mais pontiagudas e alguns indivíduos podem se demonstrar comportamento territorial com outras colisas, trichogasters, bettas ou paraísos. Como outros peixes da família, os machos constroem ninho de bolha, encaminham a fêmea para lá, dão o abraço nupcial

Barbo Titéia, ou Barbo Cereja (Puntius titteya)

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  O peixe de hoje foi o primeiro barbo que reproduzi, o Barbo Titéia, ou Barbo Cereja ( Puntius titteya ). Muito prolífico, o macho é mais avermelhado e a fêmea mais alaranjada. Quando a fêmea está ovada pode ser alimentada com enquitreias no dia anterior, pois estimula a desova. Coloca-se em um aquário sem cascalho com um emaranhado de fios no fundo (fiz com linha de pesca cortada, amarrada em pedras). A fêmea desova e o macho fecunda. Os pais devem ser retirados. São peixes asiáticos, bastante pacíficos, chegam aos 5 cm, vivem mais de 3 anos e gostam de aquários densamente plantados com substrato escuro, onde sua cor fica mais bonita. O aquário mínimo deve ser de 60 litros. São onívoros e devem ser mantidos em cardumes de no mínimo 6 indivíduos. Prontos para adquirir uma cerejinha? Foto: shrimpdream.pt

Bichir Listrado (Polypterus delhezi)

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O peixe de hoje é originário do Congo. O Bichir Listrado (Polypterus delhezi) pode chegar a 44 cm, gosta de densas vegetações, vive mais de 15 anos e é um perito em escapar dos aquários. Esse peixe anfíbios possui hábitos carnívoros, podendo   se afogar se não houver acesso ao ar atmosférico. Juvenis possuem hábito anfíbio apresentando brânquias externas, que serão perdidas quando maduros. Juntamente com o seu modo de caça noturna. O aquário mínimo deverá ser de 200 litros. Eles depositam os ovos em ninho entre plantas ou substrato e as larvas eclodem em até 4 dias; larvas nadam livremente após 3 dias. A nadadeira anal do macho, alargada e inchada é dobrada e côncava utilizada para “raspar” a fêmea.  Os ovos são postos aos poucos ao longo da vegetação e fertilizado pelo macho em seguida. Desovam durante a estação chuvosa. Foto: biodiversity4all.org

Peixe Orca (Tatia musaica)

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  O peixe de hoje começa com uma desculpa, pois não há muitas informações sobre. O Peixe Orca ( Tatia musaica ), originário bacias dos rios Atabapo, Autana e Orinoco chega a 6 cm e é bastante pacífico. O aquário mínimo deverá ser de 56 litros, com muitas tocas e refúgios. São peixes onívoros com preferência por pequenos artrópodes. Contudo aceitarão ração. Possuem dimorfismo sexual bem evidente, havendo uma estrutura semelhante a um gonopódio na nadadeira anal dos machos e sendo as fêmeas mais roliças. A fertilização se dá internamente e os ovos são depositados em tocas ou em ninhos rentes à superfície. Foto: fishmania-aquatics.co.uk

Tricogaster Leri (Trichogaster leerii)

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  O peixe de hoje é uma paixão antiga, o Tricogaster Leri ( Trichogaster leerii ). Esse lindo peixe de águas ácidas asiático aprecia uma densa vegetação e é encontrado em pântanos e pequenos riachos. Pode chegar aos 12 cm, viver mais de 5 anos e é bastante pacífico. O aquário mínimo deve ser de 80 litros. Foto: Henk Van Buuren Onívoro, aprecia pequenos invertebrados, porém necessita de vegetais em sua alimentação também. Os machos (acima) são mais coloridos e possuem as nadadeiras dorsais mais compridas e pontiagudas, as fêmeas (abaixo) são mais roliças e e maiores. Foto: Dahms Tierlebende O macho constrói um ninho de bolhas, abraça a fêmea para liberar os ovos e fecundá-los, coloca no ninho, algumas vezes com ajuda da fêmea e depois cuida dos ovos e dos filhotes. Uma curiosidade é que tanto nessa espécie, quanto nos outros anabatideos,as fêmeas também cuidam dos filhotes, porém não é recomendado deixá-las, pois o casal não fica junto após a reprodução e o gasto energético da fêmeas é

Peixe Galho Verde (Acestridium discus)

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O Peixe Galho Verde ( Acestridium discus ) é endêmico do Rio Negro, de águas ácidas, esse peixe atinge o máximo de 7 cm e vive mais de 10 anos. Bastante tímido, aprecia densa vegetação e se alimenta de algas e perifíton. O aquário mínimo deve ser de 54 litros, com iluminação fraca a moderada. É um peixe que costuma se mimetizar ao ambiente. Pouco se sabe sobre a reprodução Foto: Kauar.com.br