Corydora pigmeu (Corydoras pygmaeus)

Hoje quero esclarecer um erro comum na aquarismo, o de se classificar as corydoras como lixeiros dos aquários. Esses peixes não limpam e necessitam de alimento apropriado, vou falar aqui da Corydora pigmeu (Corydoras pygmaeus).

Esse peixinho endêmico do Rio Madeira gosta de viver em cardumes de no mínimo 10 indivíduos, chega a no máximo 3 cm, sendo o mais comum 2 cm, necessita um aquário de no mínimo 40 litros, é uma espécie bastante pacífica, de hábitos onívoros, e “piscam” os olhos, que na verdade giram as órbitas, parecendo que estão piscando.

Pode-se oferecer na alimentação alimentos secos, vivos e de origem vegetal, sendo uma vez após o apagar das luzes. Apreciam vegetação densa e sua reprodução é ovípara, se dando entre a vegetação. A fêmea lá deposita os ovos e não há cuidado parental. Ela prende alguns ovos entre suas nadadeiras pélvicas, onde o macho fecunda, então ela leva para o local escolhido e deposita os ovos adesivos. TPAs (trocas parciais de água) podem estimular a desova.

Fotos: Jeron Wijnands



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